Recife é um caldeirão musical, encontra-se na cidade uma pluralidade de subjetividades corpóreas que se (des)encontram em ruas, mangues, bares, clubes, carnavais, festivais, manifestações e demais espaços afetados pelos sons. Corpos que se atraem e se repelem, que expressam e reivindicam uma gama de identidades de gênero, raça, sexualidade, classe, peso, idade… Corporeidades que comunicam por meio de estéticas, narrativas e performances musicais. Nas festas do centro, por exemplo, antes de se saber o que toca, pergunta-se quem toca; produtoras e DJs dão o tom dos eventos, ou seja: um mesmo espaço pode receber públicos bem diferentes, de acordo com o corpo que toca e é tocado pelos arquipélagos musicais dos arrecifes.
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