Espaços

Há 30 anos, o manguebeat (re)colocou o Recife no mapa da música do Brasil. Ao menos é isso que conta a narrativa oficial. Mas o que é que foge a essa construção? Quando pensamos na Zona Norte, podemos estar falando de Casa Forte ou de uma outra Zona Norte – a que fica do outro lado, nos morros do Recife. Nas periferias que conectam, de outra forma, o Recife com Olinda, a cultura popular disputa espaços com o punk/hardcore do Alto José do Pinho, o brega das festas nos clubes, o bregafunk nas disputas de passinho e outras sonoro-cidades. Pensar as fissuras da urbe que o manguebeat desenha é pensar também em outras formas de viver a cidade e as cidades do Recife.

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